Protocolos Segurança Paciente

A Segurança do Paciente é fundamental para garantir um cuidado de saúde seguro e eficaz, prevenindo eventos adversos que podem aumentar a morbidade e mortalidade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) criou a Aliança Mundial pela Segurança do Paciente para padronizar medidas de segurança.

No Brasil, a RDC/Anvisa nº 36/2013 estabelece normas que incluem a criação de Núcleos de Segurança do Paciente e a notificação obrigatória de eventos adversos. O Hospital Regional Alto Vale (HRAV) implementa uma política de segurança que envolve colaboradores, pacientes e familiares, coordenada pelo Núcleo de Segurança do Paciente. Este núcleo analisa processos de trabalho e monitora incidentes, buscando melhorias contínuas.

O HRAV adota protocolos da OMS para garantir um atendimento seguro e de qualidade, reforçando a importância da segurança do paciente em suas práticas diárias.

META 1: Identificação Correta dos Pacientes

Objetivo: Garantir que todos os pacientes sejam identificados corretamente.

Procedimento:

-Todos os pacientes devem ser identificados pelo nome completo e data de nascimento.

-Uma pulseira de identificação será entregue no momento da internação e deve ser mantida durante toda a internação.

Importância: A pulseira de identificação é essencial para a segurança do paciente, ajudando a evitar erros de tratamento.

Orientações para Pacientes e Acompanhantes

  • A pulseira de identificação deve ser mantida durante toda a internação, garantindo segurança ao paciente.
  • Comunicação sobre Alergias: Informe a equipe sobre quaisquer alergias a medicamentos, alimentos ou látex. Alergias são sinalizadas com uma fitinha vermelha na pulseira do paciente.
META 2: Comunicação Efetiva entre Profissionais

Objetivo: Melhorar a comunicação entre os profissionais de saúde.

Procedimento:

-A comunicação deve ser clara e compreensível, facilitando a execução correta das atividades e garantindo a segurança do paciente.

-O protocolo estabelece pontos críticos para melhorar a comunicação e minimizar eventos adversos.

Importância: A comunicação efetiva é fundamental para a segurança durante a assistência, beneficiando pacientes e acompanhantes.

Orientações para Pacientes e Acompanhantes

A comunicação entre profissionais de saúde, pacientes e acompanhantes deve ser clara, especialmente em momentos críticos. Pacientes e acompanhantes devem fazer perguntas e buscar informações necessárias.

META 3: Segurança na Prescrição e Administração de Medicamentos

Objetivo: Garantir práticas seguras no uso e administração de medicamentos.

Procedimento:

-A avaliação das prescrições é realizada, especialmente na UTI, para detectar interações medicamentosas.

-Pacientes com alergias têm uma etiqueta vermelha na pulseira de identificação e no prontuário.

-A enfermagem segue as cinco certezas (paciente certo, medicamento certo, via certa, hora certa e dose certa) ao administrar medicamentos.

Importância: Isso minimiza o risco de erros na administração de medicamentos.

Orientações para Pacientes e Acompanhantes

-Pacientes e acompanhantes devem estar cientes da importância de verificar a identificação antes da administração de medicamentos.

META 4: Cirurgia Segura

Objetivo: Assegurar a realização de cirurgias corretas com local de intervenção correto.

Procedimento:

-Todos os procedimentos cirúrgicos devem seguir as boas práticas da OMS, utilizando um checklist cirúrgico.

-O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido é obrigatório antes de qualquer procedimento.

Importância: Isso reduz a ocorrência de incidentes e eventos adversos durante a cirurgia.

Orientações para Pacientes e Acompanhantes

-Pacientes e acompanhantes devem ser informados sobre os procedimentos e consentimentos necessários.

META 5: Higienização das Mãos

Objetivo: Reduzir infecções associadas aos cuidados de saúde.

Procedimento:

-O hospital adota procedimentos padronizados de controle e promove a higienização das mãos como prática essencial.

-Ações educativas são realizadas periodicamente para reforçar essa prática.

Importância: A higienização das mãos é fundamental para a prevenção de infecções hospitalares.

Orientações para Pacientes e Acompanhantes

-Higienizar sempre as mãos com álcool gel ou água e sabonete e não permita que profissionais toquem no paciente antes de higienizar as mãos;

-Em casos de isolamento, as visitas devem ser restritas, devendo-se seguir as orientações descritas nas placas de identificação na porta dos leitos.

META 6: Prevenção de Quedas e Úlceras por Pressão

Objetivo: Reduzir o risco de quedas e lesões por pressão durante a internação.

Procedimento:

-Todos os pacientes são avaliados quanto ao risco de quedas e lesões por pressão utilizando escalas específicas.

-Riscos identificados são sinalizados nas pulseiras dos pacientes com adesivos amarelas (risco de queda) e laranjas (risco de lesão por pressão).

Importância: Essas medidas são fundamentais para garantir a segurança dos pacientes durante a internação quanto as quedas e desenvolvimento de lesão

Orientações para Pacientes e Acompanhantes

-Utilizar calçado com solado antiderrapante.

-Estimular a movimentação do paciente e, se necessário, trocar sua posição a cada 3 horas com o auxílio da enfermagem.

Certificações
Acreditado ONA

A Organização Nacional de Acreditação (ONA) é a entidade responsável por certificar instituições de saúde que atendem aos padrões brasileiros de qualidade e segurança. A ONA avalia as práticas de gestão e assistência, com foco na segurança do paciente, qualidade dos serviços e melhoria contínua dos processos.

Atualmente, o Hospital Regional Alto Vale é Acreditado Pleno (Nível 2), um reconhecimento que reflete o compromisso da instituição com a qualidade  no atendimento e com a segurança em todos os processos operacionais. Essa certificação evidencia o compromisso da qualidade e da gestão em saúde do hospital, destacando o desenvolvimento contínuo nas áreas de atendimento, infraestrutura.

O Hospital Regional Alto Vale iniciou sua jornada no processo de acreditação em meados de 2012, com o objetivo de aprimorar suas práticas de cuidado e gestão, garantindo uma assistência cada vez mais segura e eficaz aos seus pacientes. Desde então, o hospital passou por diversas etapas de avaliação e melhorias, consolidando-se como uma referência regional em segurança do paciente e qualidade assistencial.

-CERTIFICADO - Programa Nacional de Controle de Qualidade

O PNCQ é o Programa Nacional de Controle de Qualidade, que garante aos laboratórios integrantes um certificado de que seus procedimentos e conduta profissional estão dentro do mais alto padrão de qualidade, nacional e internacional.

Hospital Regional está inscrito neste programa desde 2008, com avaliaçãoes anuais e

Benefícios do PNCQ
  • Melhoria Contínua: Participação em um ciclo contínuo de avaliação e aperfeiçoamento dos processos laboratoriais.
  • Reconhecimento: Certificação reconhecida, que atesta a qualidade dos serviços prestados.
  • Confiança: Garantia de resultados laboratoriais precisos e confiáveis, fortalecendo a confiança dos pacientes e profissionais de saúde.
  • Atualização: Acesso às últimas novidades e avanços na área de controle de qualidade laboratorial.
Programa Rede Cegonha

A Rede Cegonha é um programa do Sistema Único de Saúde (SUS) que tem como foco principal as gestantes e os recém-nascidos.

O Programa Rede Cegonha é uma iniciativa do Ministério da Saúde que busca garantir um conjunto abrangente de cuidados à saúde, assegurando às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada durante a gravidez, o parto e o puerpério. Além disso, o programa se estende à assistência das crianças até dois anos de idade, promovendo um atendimento integral que prioriza a saúde e o bem-estar tanto das mães quanto dos bebês.

-Certificação CEBAS

A Certificação CEBAS é um dos documentos exigidos pela Receita Federal, para que a entidade sem fins lucrativos usufrua de isenções e contribuições sociais, tais como a parte patronal da contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento; a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL; entre outras.

A Certificação CEBAS também possibilita a entidade a fazer convênios e parcerias com o poder público. Para obter a Certificação, a entidade deve solicitar por este Portal de Serviços

Protocolos Gerenciados
Atendimento a Pacientes com Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVC)

O protocolo de atendimento a pacientes com AVC isquêmico tem como objetivo garantir um tratamento rápido e eficaz, minimizando os danos neurológicos e melhorando as chances de recuperação.

Atendimento ao paciente com síndrome coronariana aguda com supradesnivelamento do segmento st

O protocolo para Síndrome Coronariana Aguda com Supradesnivelamento do Segmento ST (STEMI) busca reduzir o tempo de reperfusão, otimizando a recuperação do miocárdio e prevenindo complicações graves.

Atendimento ao paciente adulto em sepse

O protocolo de atendimento ao paciente com sepse visa identificar e tratar precocemente essa condição grave, que resulta de uma resposta desregulada do organismo a uma infecção

Políticas

O Hospital Regional adota diversas políticas institucionais que visam assegurar a qualidade dos serviços oferecidos, a segurança dos pacientes e a eficiência em seus processos de gestão. As principais políticas implementadas são:

  1. Política de Comunicação Institucional

    Orienta sobre os processos e fluxos de comunicação dentro do hospital, assegurando clareza e efetividade na troca de informações entre setores e com o público externo.

  2. Política de Gestão da Qualidade

    Estabelece os padrões de qualidade a serem seguidos em todas as operações hospitalares, garantindo um atendimento seguro e eficiente.

  3. Política de Gestão Ambiental

    Define práticas sustentáveis para a preservação do meio ambiente, incluindo o manejo de resíduos hospitalares, economia de recursos e iniciativas de reciclagem.

  4. Política de Segurança do Paciente

    Orienta sobre medidas para minimizar riscos e garantir a segurança dos pacientes durante todo o processo de internação e atendimento.

  5. Política de Cuidados Paliativos

    Foca na prestação de cuidados humanizados para pacientes em condições terminais ou com doenças crônicas graves, assegurando conforto e dignidade.

  6. Política de Gestão de Riscos

    Define estratégias para identificar, avaliar e mitigar riscos operacionais e assistenciais, promovendo um ambiente seguro tanto para pacientes quanto para colaboradores.

  7. Política de Gestão Financeira

    Regula os processos de controle financeiro do hospital, visando garantir a sustentabilidade econômica da instituição sem comprometer a qualidade dos serviços.

  8. Política de Gestão de Pessoas

    Estrutura as práticas de gestão de recursos humanos, incluindo o recrutamento, desenvolvimento profissional, avaliação de desempenho e bem-estar dos colaboradores.

  9. Política de Gestão de Fornecedores

    Orienta sobre a seleção e gestão de fornecedores, garantindo que os parceiros comerciais do hospital cumpram com critérios de qualidade e ética.

  10. Política de Segurança da Informação

    Regula a proteção de dados e informações sensíveis, assegurando confidencialidade e integridade das informações do hospital.

  11. Política de Assistência Farmacêutica

    Define os padrões para a gestão de medicamentos no hospital, desde a aquisição até a administração segura ao paciente.

  12. Política para Atendimento do Paciente com Dignidade

    Promove o atendimento humanizado, garantindo que todos os pacientes recebam cuidados com respeito, empatia e consideração por suas necessidades individuais.

  13. Política de Cultura Organizacional

    Orienta sobre a promoção de um ambiente de trabalho saudável, incentivando uma cultura de colaboração, respeito e inovação entre os colaboradores.

  14. Política Antissuborno e Anticorrupção

    Estabelece diretrizes para prevenir práticas de corrupção e suborno dentro da instituição, promovendo uma gestão ética e transparente.

  15. Política de Compliance

    Garante que todas as operações e atividades do hospital estejam em conformidade com as normas e regulamentações aplicáveis, assegurando integridade e governança eficaz.

Essas políticas reforçam o compromisso do Hospital Regional em oferecer um atendimento de qualidade, prezando pela segurança, ética e eficiência em suas atividades assistenciais e operacionais.

Comissões Hospitalares
Comissão de Ética Médica

Promover e garantir a prática ética na medicina, orientando sobre questões éticas e tomando decisões sobre condutas profissionais.

Comissão Ética Enfermagem

Assegurar a prática ética no exercício da enfermagem, orientando e corrigindo condutas da equipe de enfermagem.

Comissão de Mortalidade Materna e de Mortalidade Neonatal

Monitorar e analisar as causas de mortes maternas e neonatais, implementando ações para a melhoria da assistência e prevenção.

Comissão de Controle de Infecção Hospitalar

Controlar e prevenir infecções hospitalares, implementando estratégias para minimizar riscos à saúde dos pacientes.

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)

Identificar e analisar riscos de acidentes no ambiente de trabalho, implementando medidas para garantir a segurança dos colaboradores.

Comissão de Óbitos

Analisar as causas de óbitos e propor melhorias na assistência hospitalar, visando reduzir taxas de mortalidade evitáveis.

Comissão de Revisão de Prontuários

Avaliar a qualidade da documentação médica, garantindo que os prontuários estejam completos e conforme as normas.

Comitê Transfusional

Supervisionar e garantir a segurança no processo de transfusão sanguínea, promovendo práticas adequadas e seguras.

Comissão Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional

Desenvolver estratégias de terapia nutricional para pacientes, garantindo cuidados adequados às necessidades alimentares.

Núcleo de Segurança do Paciente

Garantir a segurança do paciente por meio da implementação de práticas seguras e protocolos de prevenção de danos.

Comissão Hospitalar de Transplantes

Supervisionar e garantir a qualidade e segurança dos processos de transplante de órgãos.

Comissão de Reprocessamento de Artigos Médicos

Garantir a correta limpeza, desinfecção e esterilização de artigos médicos reutilizáveis.

Comissão de Prevenção de Riscos de Acidentes com Perfuro Cortantes

Identificar e reduzir riscos relacionados ao manuseio de materiais perfurocortantes, garantindo a segurança dos profissionais.

Comissão de Gerenciamento de Resíduos Sólidos em Serviços de Saúde

Garantir a correta gestão de resíduos gerados na instituição, promovendo práticas sustentáveis e de segurança.

Comissão de Farmácia e Terapêutica

Estabelecer diretrizes para o uso seguro e eficaz de medicamentos e terapias, além de gerenciar o processo de dispensação.

Comissão Núcleo Acesso e Qualidade (NAQH)

Monitorar e melhorar o acesso e qualidade dos serviços de saúde oferecidos, garantindo a continuidade e eficiência do cuidado.

Comissão de Cuidados com a Pele

Focar na prevenção e tratamento de complicações relacionadas à integridade da pele, especialmente em pacientes hospitalizados.

Comissão de Educação Permanente

Promover a capacitação e desenvolvimento contínuo dos profissionais de saúde, visando a melhoria na qualidade do atendimento.

Comissão Cuidados Paliativos

Oferecer cuidados para pacientes com doenças graves, visando melhorar a qualidade de vida e aliviar sintomas.

Comissão de Sepse

Monitorar e implementar protocolos para o diagnóstico e tratamento rápido da sepse, reduzindo a mortalidade associada.

Comissão Sistematização Assistência Enfermagem

Garantir a implementação e manutenção de um modelo sistemático de assistência de enfermagem, promovendo qualidade e eficiência nos cuidados.

Comissão de Rede Cegonha

Fomentar a melhoria na atenção à saúde materno-infantil, promovendo a integração dos serviços de saúde.

Comissão Multidisciplinar Oncologia (UNACON)

Coordenar e aprimorar o atendimento aos pacientes com câncer, oferecendo cuidados multidisciplinares.

Comissão de Radioproteção

Garantir a segurança na utilização de radiação em procedimentos diagnósticos e terapêuticos, protegendo pacientes e profissionais.

Grupo de Trabalho de Humanização

Promover a humanização do atendimento, valorizando o respeito e a dignidade dos pacientes e familiares.

Comissão de Governança Clínica

Garantir a qualidade clínica e a melhoria contínua dos serviços de saúde, promovendo a governança e a transparência nas práticas assistenciais.

Qualidade e Segurança

Como posso te ajudar?