Pacientes tocam o sino no encerramento de ciclo

Pacientes tocam o sino no encerramento de ciclo

Mais um grupo de pacientes do Centro Oncológico do Hospital Regional Alto Vale, de Rio do Sul, batendo o sino existente no setor, que significa o encerramento do ciclo das sessões de quimioterapia e o início da nova fase. Trata-se de uma ação de humanização, que foi inspirada em hospitais dos Estados Unidos e de diversos estados brasileiros. Desta vez foram 10 pessoas que terminaram a etapa inicial da batalha contra o câncer. Todas fizeram questão de trazer os familiares para de certa forma comemorar o fim das sessões.

A assistente social do Hospital Regional, Beatriz Sardá Recha, explicou que apesar do término da quimioterapia não quer dizer que essas pessoas estão curadas. “Elas vão continuar sendo acompanhadas com o médico oncologista pelo período que for necessário”. A equipe multiprofissional que atua no setor acredita que o simples toque do sino proporciona otimismo, alívio e felicidade, num ambiente acolhedor. “Motiva também aqueles pacientes que ainda estão em tratamento, na busca de alcançar esse momento para si próprio”.

A professora Isolete Borgut trouxe toda a família para acompanhar o momento que bateu o sino. Ela descobriu que tinha um nódulo no seio no dia 1º de agosto do ano passado e logo em seguida começou a fazer quimioterapia. “Foram oito sessões e o resultado é que o reduziu em torno de 90%”. Isolete observou que antes era visível a olho nu. Ela disse que desde recebeu o diagnóstico nunca desanimou, procurando dar apoio às pessoas que conheceu durante a fase de tratamento. “Esse é o segredo”. Agora a professora vai ser submetida à cirurgia, no mês de março.

O presidente da Fundação de Saúde do Alto Vale do Itajaí (Fusavi), Giovani Nascimento, enalteceu o espírito de luta destes pacientes, na briga contra o câncer. Ele lembrou que até março essas pessoas eram obrigadas a se deslocar para Lages, Blumenau e Florianópolis para se submeterem as sessões de quimioterapia. “A implantação do setor de oncologia no nosso hospital foi uma conquista, com o apoio de diversos políticos”.

Disk Emergências

(47) 3521-2000